Mensagens

A mostrar mensagens de 2014

Tenho saudades...

Tenho saudades de algumas pessoas. Pessoas com as quais não falo há anos, mas que por qualquer motivo marcaram a minha vida. Pode ter sido apenas uma pequena palavra idiota, mas que naquele momento me fez olhar para além do que eu era e me fez crescer para esta pessoa que sou hoje (que, desculpem a falta de modéstia, foi uma melhoria, um crescimento positivo). Por isso isto é para ti.  Sim, aquela pessoa que eu não costumo falar, mas de quem me lembro frequentemente e sempre com um sentimento de carinho associado. Tu, a quem costumo dar os parabéns e recebê-los de ti. Tu, a quem às vezes coloco gostos nas tuas publicações e fico feliz ao ver o quão feliz estás e quão crescida e diferente ficaste e que encontraste o teu lugar no mundo com pessoas com as quais partilhas a tua felicidade, com as quais és verdadeiramente feliz. Podemos não falar todos os dias, podemos não falar durante meses, ou mesmo passados tantos anos. Mas quero que saibas que quando precisares, ou apenas qu

Já tenho saudades. Como é possível?

Ouvindo músicas lamechas fico com saudades da minha friend em erasmus. Que o semestre começe....

O Início

Era uma vez um sol. Estava brilhante e cheio de cor. Não conseguia simplesmente olhar. Um sol cheio de calor e de raios de abraçar. O mar salgado refrescava o meu rosto e ar puro cheio de maresia fez-me esquecer tudo quanto me tinham feito, todas as minhas lembranças e motivos. Queria ficar assim para sempre. De pé naquele imponente navio que rasgava as ondas e cujo o destino era apenas mais mar. Queria poder saber que nunca mais teria de por os pés em terra, que não me teria de preocupar com algo mais que dormir abrigada, apreciar a paz e manter-me fora do caminho dos marinheiros que se divertiam a dar lições aos desajeitados e a amaldiçoar as mulheres pela má-sorte que traziam. Apertei o cordão dourado ao de leve e senti o peso reconfortante da minha herança. Mas esse peso arrastou-me para a realidade e todas aquelas recordações dolorosas arrasaram-me. Vi-me num salão decorado de forma cuidada. Vi-me debaixo de uma mesa. E vi-os deitados no chão, afogados no seu próprio sangue,

Dança.

Existem momentos em que devemos dar espaço às pessoas. A tua família, ao teu amigo, a ti mesmo. Deves deixá-la passar uns momentos sem ti para que ela esqueça todas as regras e convenções sociais e possa fazer o que verdadeiramente a faça feliz. E devemos ficar magoados se essa pessoa se esquecer de nós nesse momento? Não, nós demos-lhe esse tempo, demos-lhe essa liberdade. Além de que tens todo o tempo que resta só para vocês. Tira uma tarde em que estejas só em casa. Mete uma música que não saibas a letra de cor, mas que te mexa. E dança. Dança como nunca dançaste na via. Livra-te de tudo e de ti mesmo. Das tuas memórias e das tuas mágoas. Dança o melhor (pior) que já alguma vez dançaste. Dança como nunca dançarás à frente de ninguém. Seres tu mesmo? Não. Deixa de pensar e deixa que a música te embale. Fecha os olhos, desimpede o espaço, e dança como nunca tornarás a fazer. Dança!
Imagem
(Obrigada pela imagem, Déb!)

Um Novo Começo

Uma estrela voava cansada. Uma nuvem dormitava, embalada pelo vento. E o sol lá espreitava, pronto para brilhar, pronto para nascer e fazer nascer. Um som cruzava o silêncio da terra. Uma luz infiltrou-se por entre as casas de barro. Um cheiro a dia, um cheiro a terra despertou e voou. Então veio os passos e os risos. O trabalho e o suor. As palavras e as dádivas. E o dia nasceu. E a esperança cresceu. E a vida retomou com uma nova esperança. E uma nova esperança veio com um choro de um bebé. Um menino vermelho e enrugado, um menino cheio de luz, terra, suor e risos. Um menino cheio de verão. Um novo nascer. Margarida
A minha vida não dava um filme. Mas, aparentemente, a dos outros dava!
Serei boa o suficiente?  Para qualquer coisa? Para Tudo?

A vida (às voltas)

Às vezes sou tão ingénua. Às vezes pergunto-me se isso não é bom. E outras pergunto-me se isso é bom. Ali estou eu, a entrar todos os dias no mesmo sítio. A sorrir, não exactamente feliz da vida, mas contente e satisfeita com o rumo da minha vida. Embalada por um nuvem de contos de fadas, enquanto que, ao meu lado, a vida de alguém, o conto de alguém se desmorona. O que será do meu futuro e do futuro daqueles que estarão nas minhas mãos se eu não consigo ver para além da névoa cor-de-rosa? Será que poderei ajudar aqueles que não mostram o que verdadeiramente sentem? Ou será que estarei destinada a viver apenas de acordo com o que os outros me dão e não daquilo que eu posso percepcionar/escavar?

Somewhere only we know

Um dia brinquei de neve. Um outro dia brinquei de sol. E depois de chuva e de beijos debaixo dela. Um dia sentei-me e brinquei de banco. No outro dia brinquei de gargalhadas e de abraços. E só então brinquei de calor em volta do coração. Um dia sentei-me e vi os outros brincarem. E senti saudades. Então levantei-me e brinquei de som, brinquei de silêncio, brinquei de palavras e de desenhos. Brinquei sem pensar e brinquei de pensamento. Brinquei de brinquedos e de brincar. Então tornei a gargalhar e a abraçar. Então tornei a sentir o calor em volta do coração. Então tornei a brincar de neve, de sol, de chuva e de beijos debaixo dela.  Então brinquei de alegria e de finais felizes. Então brinquei de sempre e para sempre.

Livros interessantes

Imagem
Sinceramente, não sei se hei de rir ou chorar :P
Imagem
Estive a ler reportagens que o Público (o jornal) publicou (desculpem a redundância) hoje, sobre o 25 de Abril. É uma data importante. Mudámos a nossa história. Mas não é apenas uma recordação. Não é apenas algo que devemos recordar como importante e grandioso e que já acabou. Já temos a nossa democracia? Já podemos falar e viver a nossa liberdade ao máximo (sempre com responsabilidade, como é óbvio)? Não. A nossa luta não acabou com o final da ditadura. Se deixarmos de exigir o que é nosso por direito a nossa democracia acabou. Mas não, não estou a pedir que façam outra revolução, ou que seja a "primavera lusitana". Nem de perto. É importante o que nós fazemos: não esquecemos o quanto lutámos para podermos escrever todos os dias aquilo que pensamos, as nossas opiniões, as nossas dúvidas. É importante lembrarmo-nos que o 25 de Abril é também hoje, o 25 de Abril somos todos nós, que o 25 de Abril impulsiona as nossas escolhas, o nosso desejo de algo mais, de melhor. Para

Live is life.

Imagem
Às vezes desejo tanto tanto. Aquelas manhãs que acordamos e olhamos à nossa volta. E olhamos para nós próprios. E tudo o que nos aparece à frente parece destino a nos fazer reflectir, a pensar sobre o que somos e o que queremos. E as pessoas que vemos e as acções que elas cometem e o que dizem.. Parece que vem tudo dar cá dentro e eu sinto uma dor pequena, uma gota de inveja, uma punhalada de desejo, que reprimo, ou pelo menos impeço que alguém se aperceba. Mas no fundo eu desejo tanto e tão intensamente. Eu tenho muito. Eu sou feliz. Muitas vezes eu sou feliz, e nos dias em que não me sinto feliz tento ficar. Mas existe sempre aquele desejo de ser o que não sou, ou de ter o que não tenho (ainda). Não me interpretem mal. Gosto imenso de mim própria e não trocaria a minha vida pela de ninguém. Mas quero mais e quero algo diferente. Posso até dizer que sou uma auto-didacta em muitas coisas e que me esforço por mudar naquilo que quero. Mas nem sempre a força de vontade me vai faz

Because I'm HAPPY!

Imagem
"The purpose of our lives is to be happy" (Dalai Lama), so smile every single day of your life. Se não te sentes feliz, se achas que não consegues aguentar mais um segundo dessa tua vida que sentes como sendo enfadonha/triste/miserável/infinita, pensa nas pessoas que te esperam em casa, pensa no quão preocupadas ficarão contigo e no carinho que te dedicarão quando lhes contares os teus problemas. Ou então pensa no quanto essas pessoas são importantes, e no quão importante é o sorriso delas para ti. E por isso não te podes mostrar triste. Por isso, por muito que estejas a sofrer, ou triste, tens de entrar em casa, cumprimentar essas pessoas tão importantes e deixá-las fazer a sua magia, ou seja, serem normais. Porque sabes que te farão sentir melhor, que te farão sorrir, que te farão esquecer os teus próprios problemas. Apenas sorri. Olha para o céu e respira fundo, pensa nas gaivotas (ou pombos, mais provavelmente) que estarão a voar e pensa no quão bom deve ser vo

A Vida e a Morte

Existem temas polémicos: temas intemporais (aborto), temas da sociedade actual (homossexualidade), temas de polémica momentânea que serão lembrados de ano a ano (praxe). E depois existem aqueles temas que já provém de actos antigos, principalmente acções tomadas durante a guerra (como o holocausto, que eu acho muito bem que se continue a falar dele desde que não dêem razão aos nazis [sou um bocado inflexível nesta questão]), ou mesmo a violação de mulheres durante a guerra. Num passado mais recente, com a invasão do Iraque e afins (sem qualquer desconsideração por outros países, mas posso dizer que não sou propriamente conhecedora destes conflitos), ou mesmo as revoltas de Primavera Árabe, deu-se a conhecer ao mundo casos de violação de mulheres, tenham sido estas soldados americanas ou civis que apenas assistiam ou estavam no lugar errado, à hora errada. A guerra, ou conflitos, não são justificação! Não devem ser! E se estes forem dados como justificação, esta não deve ser aceite!
Existem momentos na nossa vida em que ficamos tão desanimados que parece que temos o peso do mundo na nossa cabeça e ficamos tão tristes que uma gargalhada tem o efeito de chocolate. No entanto eu continuo a precisar de chocolate!

Ano Novo, Vida Velha

O que fariam se, uma pessoa da qual esperam apoio, chegasse ao pé de vocês e vos dissesse que achava que estavam a tirar um curso para nada? Que não iriam ter futuro? Ou que teriam de escolher aquilo que não gostam de fazer só porque vos dá emprego? Porque sim, vais passar a vida a fazer o que NÃO gostas! Sinceramente... não sei o que dizer! Era suposto isto ser um discurso inspirador para ficar a pensar "Vou provar que estás errada!" ou "Eu consigo fazer isto!" ou mesmo "Vou ter de escolher algo que não gosto e aprender a viver com isso. E vou conseguir ser feliz, sem pensar nas coisas que poderia ter aprendido e que poderia estar a fazer se tivesse seguido o que queria." Sinceramente, meus amores, a vida é feita de escolhas e, tendo em conta que no meu curso eu "não tenho emprego de certeza", mais vale escolher estudar o que gosto! Mas e depois? Bolas! Gosto vs. Futuro... Ultimamente as pessoas têm tendência para me desapontarem, provavelm