"(...) todo o ser humano tem o instinto primário de ajudar o seu semelhante. Às vezes, pode parecer que não é assim, mas é. Se um indivíduo qualquer se perde numa caminhada pelas montanhas, alguém organiza uma equipa de salvamento. Se um comboio descarrila, as pessoas fazem fila para dar sangue. Se um terramoto arrasa uma cidade, gente de todo o mundo envia comida e roupa. Este comportamento é tão intrinsecamente humano que o encontramos em todas as culturas, sem exeção. Sim, há sempre aquelas bestas que se estão nas tintas, mas os que se importam são em muitíssimo maior número. (...) É impecável, não é?" in O Marciano (Andy Weir)
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A mostrar mensagens de janeiro, 2015
"All along the watchtower"
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«Dançava. Só. Como se fosse o vento a levar-me. Então o caos, os sons, as cores. E eu dancei, só, como o vento de uma tempestade. A música trespassava-me e eu voava e cantava e batia com os pés criando o meu ritmo, vibrando com aquele ritmo. Batia as palmas e rodava. Batia as palmas e saltava. E o calor da fogueira batia-me no rosto. E o vento da tempestade leva-me para longe. E o som, a música, o ritmo, a dança faziam-me voar.» Margarida
Sorri
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«Quero ver-te um sorriso. Pode ser pequeno mas tem de o ser, tem de se perceber que sorris. Quero ver-te um sorriso sem enganos, um sorriso genuíno. Quero ver-te um sorriso de alegria, de felicidade, de amor Um que mostre que és feliz, que estás bem. Quero ver-te um sorriso nos olhos, um sorriso de olhos brilhantes. Quero ver os teus olhos a brilhar. E quero vê-lo todos os dias. Quero ver-te todos os dias.» Margarida
Je suis Charlie
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Não podemos deixar passar em branco este atentado à liberdade, este atentado à liberdade de expressão, este atentado à vida humana. Não podemos voltar a cara, voltar para a nossa rotina como se não fosse connosco, como se não nos tivessem ameaçado a nós também. Todos somos iguais! Todos! O que nos muda é a nossa educação, o nosso meio, o nosso fenótipo! Mas desde quando é que isso nos dá o direito de pensar que somos melhores que outros, que podemos tirar a vida dos outros? Desde quando é que uma crítica, uma sátira, uma opinião é uma sentença de morte, neste século, nesta sociedade, neste país apoiado nos valores da liberdade, igualdade e da fraternidade. Não vamos cruzar os braços e olhar para o lado. Não vamos deixar de falar com medo. Será preciso algo mais para abrirmos os olhos?