No Drama

Um feliz Natal a todos! Muitas prendinhas e felicidades :D

Às vezes tenho tanta inveja da vida das outras pessoas. Daquelas que continuam com a vida pacata e linear que eu abandonei por escolha, e obrigação (da minha parte). Às vezes desejo tornar a fazer parte desse mundo maravilhoso e seguro, e sem incógnitas. Às vezes consigo por um sorriso, levantar a cabeça e fingir que posso entrar lá por uns momentos, que continuo a mesma pessoa, que este futuro indeterminado e esta vida tão pouco previsível não me deixou uma pessoa para a qual essa vida é impossível. Pelo menos por agora. E então eu continuo. Sempre em frente. Sempre sem saber quando terei de tomar uma decisão, ou quando as decisões de alguém me irão deixar a tremer. Neste mundo, nesta vida, em que nada é igual. Em que todos os dias nos deparamos com pessoas diferentes e nos confrontamos com decisões difíceis. Não podia estar mais feliz por ter escolhido prosseguir porque eu tenho consciência dos passos que dou. Porque eu tenho consciência daquilo que me estou a tornar (tenho mesmo?

Bem, decidi agora que não me apetece estudar (ok, não foi agora), então decidi fazer o post nº 100 (sim! 100) do meu blogue fofo (hahahahahaha) Primeiro, eu adoraria ter uma vida sem dramas, tipo esta (imaginem-me a apontar para a imagem com ambas as mãos como um mágico quando a sua assistente simplesmente sai intacta depois de ter sido cerrada ao meio): Mas, por outro lado, até gosto de um dramazinho na minha vida: um susto ali, um confronto acolá, uma perseguição lá mais ao fundo, um escândalo já ao virar da esquina.. bem, vocês sabem! Então decidi que gosto de um pouco de drama, ao mesmo tempo que também gosto de me divertir, mas não gosto muiiiito de trabalhar duro. Só q.b. Então para poder juntar tudo (drama, divertimento e trabalho) de uma só vez sem cair morta ao final do dia, o meu lema é mais (imaginem outra vez a cena toda do mágico): E muita gente sabe como eu gosto do meu café! ;) Portanto, o nome do meu blog é enganador, concluem vocês. Não! Eu nunca dis

É bom chegar a casa. É bom estar com a família! Mas, esperem lá! É dia 06 de Dezembro e, em minha casa, nem sinal do Natal! Nada! Nem árvore, nem presépio, nem toalhas de mesa ou de cómodas com o pai natal! Nem... bem, nada (acho que já perceberam a ideia). O que é que eu decido fazer: meto um pano de Natal em cima da máquina de café, em vez do que lá estava com chavenazinhas. Aposto que ou se estão a rir ou estão a pensar "O quê??". Hehehe. Eu percebo. Mas é que eu andei à procura de cenas originais para montar o presépio e não encontro nem um pedacinho de tecido (em minha casa já não faço o presépio em cima de musgo há uns anos). Concluindo, fiquei um bocadinho deprimida, apesar da minha família até se ter rido do pano em cima da máquina do café (lembram-se do meu lema de vida?), e pus-me a ouvir o meu único e já velhinho CD de músicas de Natal! Tinha tantas saudades! Só não gosto do facto de o estar a fazer enquanto estudo.. Isso tira toda a magia do Natal! Bem,

Aquele momento em que vocês têm de engolir o orgulho e dizerem o que verdadeiramente sentem... Acreditem, custa. Muito. Mas se falarem com a pessoa certa, sentir-se-ão muito melhor depois. Não deixem que o orgulho vos faça perder aqueles de que mais gostam. Seja humilhante, ou não, se a pessoa merecer ela não se rirá. Ela dar-vos-à um abraço e deixará vocês falarem e depois perceberão que ela vos percebe e, acima de tudo, vos apoia, independentemente do que vos constrange. Se alguém vos magoou e não percebeu, expliquem-lhe. Não quererão deixar a mágoa alojar-se. Façam-no hoje! Sem mais demoras! Se eu consegui, também vocês conseguem.

«A vida faz-me bem!» Hoje tive três aulas! Nas duas primeiras prestei apenas a mínima atenção, e depois tive a cadeira chamada Aprendizagem e Gestão de Recursos para o Ensino Superior. Esta cadeira sempre me cativou não só devido à matéria mas também pela forma dinâmica como as aulas eram dadas. Mas agora chegou o módulo sobre, bem, não sei exatamente qual é o tema... :P Mas não é isso que interessa! O que interessa é que a senhora professora não gosta de mim! (Não, eu não tenho a mania da perseguição! Pelo menos não em relação a professores!). Vocês provavelmente não percebem, mas quando as pessoas começam a partilhar ideias ou histórias, eu ganho coragem e começo também a partilhar algumas teorias (umas vezes, meio improvisadas e outras pensadas cuidadosamente). O que acontece, é que os professores têm o dever e gostam de me ouvir e a outros colegas. No entanto sempre que eu digo alguma coisa (e devo dizer que ultimamente as ideias até me têm saído bastante boas!) ela ouve-me

Era de dia e eu remava, e remava, e remava, e remava. Não tinha exatamente mais nada para fazer. Estava no meio do nada, com o meu pequeno barco de madeira frágil. Então remava e remava, e remava. Sempre para a frente, mesmo quando virara. Sempre para a frente mesmo quando era noite e eu não via nada. Sempre para a frente mesmo quando as ondas eram cinzentas e se tornavam mais altas que eu alguma vez seria. Estava sozinho no meio do nada, então remava, e remava, e remava, e remava. O que me rodeava era azul. Do céu e do mar. Ou então cinzento, do céu e do mar. Não havia qualquer outra cor para além do azul. E o infinito estendia-se à minha frente, entendia-se para trás de mim. Entendia-se para todos os lados. E então eu remava, e remava, e remava. Porque não havia mais nada que eu pudesse fazer. Continuava todos os dias. Sob o sol escaldante ou sob a chuva dura e pesada. E eu remava pois não havia mais nada que eu pudesse fazer. No início lutei e tentei voltar ao que era antes.

Para escrever preciso de imaginação, preciso de inspiração e preciso de energia para gastar. E para que tudo isso aconteça preciso essencialmente de vontade. E de onde vem essa vontade? É quando me apetece? É quando puxo por ela e a obrigo a ficar?  Por vezes é. Ou virá também quando não tenho nada que fazer e passo o dia a me aborrecer? Sim, por vezes também é. Mas não poderá nascer essa vontade das outras pessoas? A nossa própria vontade ao vermos algo tão belo que queremos mostrar que também o sabemos fazer? Ou a vontade de também partilharmos o nosso talento? Ou apenas, simplesmente, porque nos lançam esse desafio? Sim, sim e sim. E nem sempre me orgulho por isso. Nem sempre gosto de saber que coisas bonitas saem apenas porque quero ser melhor. Chama-se inveja. É uma coisa má. E é por isso que eu vos explico isto, em vez de escrever mais um início de uma história. É por isso que eu não deixei a minha mente correr, como já não o faço à tanto tempo porque não o posso d

É mesmo tempo de Natal!!! IUPIIIII!

Há exatamente um ano, eu escrevi isto num post: « PS.1. Tenho um pedido a fazer à CGTP e a quem quer que organize greves: Para o próximo ano têm de aumentar o número de greves gerais para compensar a falta de feriados. Afinal, nós merecemos um dia de férias de vez em quando! ;)» Devo dizer que o meu pedido se realizou! Mas não era bem isso que eu queria! Bolas, desde que o ano começou fazem greves todas as semanas! Isto é de chatear uma pessoa! É que independentemente das greves, eu tenho de ir às aulas! E ir a pé não é o que eu mais desejo, às oito horinhas, fresquinhas, da manhã! Sinceramente, é da minha opinião, que as greves não fazem o governo mudar de opinião. A maioria das pessoas compram o passe, logo o dinheiro já está dado! Quem sofre as consequências são mesmo os trabalhadores que fazem greve porque não recebem (500 dias de greve equivale a mais de um ano sem salário!) e as pessoas que ficam sem transporte (sendo que algumas também são obrigadas a fazer greve porque