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A mostrar mensagens de janeiro, 2017

Silêncio

Ontem sai da sala de cinema uma pessoa diferente. Duas horas e meia que fizeram a minha vida dar uma volta de 180º. De súbito vi-me diante de uma pessoa que não era eu, que não podia continuar a ser eu. Se súbito percebi que o que me tinha importado e mobilizado até aquele dia não ocupavam tanto espaço na minha cabeça ou coração. Senti-me à deriva num mar sem fim ou princípio. Senti que não me conhecia. Senti que não podia volta a trás. Já nada fazia sentido. Qual era sequer o sentido? Fiquei com poucas certezas, depois de um reflexão. Mas de que me servem tantas certezas, tantas convicções, se no final nenhuma delas nos guiará, senão uma? "Deus é amor", Perdi-me para me encontrar. Perdi-me para me conhecer. Perdi-me para Te encontrar. Perdi-me para Te acolher. Por agora é tudo.

Corta o cabelo e corre

É tempo de me reformular. É tempo de deixar velhos costumes para trás. É tempo de criar novos hábitos. Não sei porque é que preciso de expressar a minha mudança aqui, neste blogue (que deixo completamente descuidado durante o restante tempo), e não é que não me sinta feliz comigo mesma. Mas, tal como o Gaguinho do livro "Quem mexeu no meu queijo?"* também eu estou a aprender a não me deixar molengar, a não me deixar estar relaxada e inconsciente do que se passa à minha volta. Também estou a aprender a não me deixar por evoluir. E, a cada novo momento, nova etapa, sinto cada vez mais a necessidade de não parar, de construir mais e diferente. Mas principalmente, ser mais construtiva naquilo que faço. Não só mudar para mudar, mas mudar para ser melhor. Sim, o discurso pode ser repetido over and over again , mas é isso mesmo. Chega um momento em que começamos a perceber que o queijo está velho e percebemos que queremos algo mais e algo melhor, que existe um queijo bem melho