No Drama

Existem pessoas que são amigos. Pessoas que têm amigos e que os querem ter, que se esforçam por os ter, que precisam de os ter. E, consequentemente (maioritariamente) os estimam e os mimam e fazem mil e uma coisas por eles. E depois existem amigos que (por acaso) são pessoas. Pessoas que têm amigos mesmo quando não os querem. Pessoas que não se esforçam por os ter. Que os utilizam e por vezes recompensam-nos (isso tenho de admitir). Pessoas que vêm apenas o benefício de ficar com amigos, que não se preocupam com o que os amigos pensam, que não se preocupam com a preocupação dos próprios amigos... Gosto imenso de saber que na minha vida existem pessoas que são amigos.. Dá gosto chegar a casa de um amigo e ver como ele se preocupou em nos receber.. Acho que devíamos esquecer que os amigos só servem para nos apoiar e apoiá-los também a eles. PS. Não é dia nenhum (nem nacional ou internacional ou mundial) do amigo. É apenas uma forma de valorizar os amigos. PS.2. Sei que f

É extremamente bom chegar a Lisboa carregadíssima de casacos e cobertores quentíssimos para suportar o frio que se fazia sentir em Fátima e depois sair do carro e sentir-me quente neste maravilhosamente quente clima Lisboeta! Adoro!

Este é basicamente o meu cérebro depois de uma aula biologia e genética.. Vejam só o que se consegue ver nesta imagem... A profundidade, o caos, o olho (matéria em estudo), o percurso da luz e depois dos impulsos nervosos.. No meio daquilo estão teias de aranha (mas sem a aranha) e uma cama bem fofinha (se estivermos com disposição de a imaginar ali no meio). E claro que também se encontram ali mil e uma coisas que não estão de todo relacionadas com biologia. Representam a quantidade de pensamentos que me passa pela cabeça. E garanto que não são só mil e um... Interessante, não é? :P

Qual é o maior sonho de estudantes ou mesmo trabalhadores? Resposta: Acordar tarde. Eu acordo tarde, basicamente, todos os dias. As aulas que tenho mais cedo, em toda a semana, são às 13 horas. Bom, não é? Agora, imaginemos este cenário (episódios da manhã de ontem): Estamos na cama, quentes e confortáveis. Sem preocupações com as horas (afinal a aula só começa à uma). A chuva caí, fazendo aquele ruído que todos adoram ouvir e que nos embala.. As pálpebras estão pesadas e prontas a fechar mais uma vez. Eu estendo a mão para a mesinha de cabeceira e no meio da escuridão encontro o telemóvel. Pretendo apenas confirmar que horas são para saber se posso dormir muito mais ou tenho de me manter apenas num estado em que estou a descansar mas estou consciente. 11h48min. Ainda demoro uns segundos a tentar compreender porque raio é que estou na cama àquela hora.. Então, o pânico. Salto da cama e faço tudo a correr.. Consigo chegar a tempo à aula.. (acho que foi m

Este Verão foi.. bom. Em relação a livros. Li uma coleção inteiramente nova que A-M-E-I! Meeeesmo! Eu sei que podem dizer que eu sou de contentamento fácil. mas se há coisa que não tolero são histórias repetidas! (talvez seja um qualquer trauma de criança. É difícil dizer uma vez que sofro, como muita gente, de amnésia infantil). Mas pronto. A história estava muito bem contada. Não era uma história que pudéssemos imaginar facilmente e é uma história que nos enreda nas suas teias e que nos marca para sempre. Até porque, como disse a minha irmã, as personagens principais não são boazinhas e não fazem sempre o bem. Não são perfeitas e podia acrescentar que são humanas, verdadeiramente humanas (o que de facto não são). Vantagens: inúmeras. Não as vou descrever todas (como vi hoje num outro blog [e sem querer imitá-lo] também eu sou especialista em preguiça). Desvantagens: Cada vez que pego num livro que é pior que esse (sem ofensa) (e que eu até costumava gostar) não c

Hoje, dia 5 de Outubro, é feriado. Ou seja, não há aulas. Ou seja, tinha em mente ir para casa, passar o fim-de-semana, na tarde de quinta-feira. Autocarros de Lisboa para Fátima. Existem, basicamente, de meia em meia-hora. No dia 4 de Outubro o último era ás 20h. Não o consegui apanhar. Voltando atrás no tempo... Saí de casa às 18h45/18h50 (sem grandes certezas). Para chegar à estação de Sete-Rios tinha de mudar duas vezes de linha. Na maravilhosa estação de São Sebastião estive à espera do metro por 10 minutos.. E quando este chegou a quantidade de pessoas que estavam à espera desse mesmo metro era mais do que as que já se encontravam nessas carruagens (e garanto que não eram poucas). Resultado: Fiquei a saber exatamente como é que as salsichas se sentiam nas latas (Talvez as greves não passem de protesto contra as salsichas/sardinhas em lata. E creio que desta vez fiquei sensibilizada para esse enorme, gigante, problema!). E em vez daquele líquido gorduroso qu

«Então, tudo fixe?» Sem dúvida que é a melhor forma de começar uma conversa informal entre amigos, ou conhecidos. Uma forma de pôr a outra pessoa confortável.. Agora, imaginemos o seguinte cenário: Três raparigas, amigas há mais de 15 anos, sentadas na sala de sua casa. Uma no pc (eu), outra a estudar e outra a comer. Já estávamos em casa há algum tempo.. Está tudo silencioso e de repente uma delas (não eu): «Então, tudo fixe?» O que é que se segue? Ahahahahah! Acho que isto é uma das provas da complexidade da mente humana! Ela vai ser um dos meus objetivos de estudo. :P PS. A explicação que ela deu para o seu estranho e anormal comportamento: «era um desbloqueador de conversa!» :D

Estive agora a atualizar-me sobre as notícias desta semana (uma vez que ando sem televisão em casa) e reparei em duas notícias que relacionei entre elas: No início deste ano de 2012 consumiram-se mais antidepressivos e durante o inverno de 2011/2012 menos pessoas vacinaram-se contra a gripe. Interpretação: Sendo um antidepressivo uma substância considerada eficaz na remissão de características da síndrome depressiva (segundo a Wikipédia). Ou seja, estando as pessoas menos depressivas, existe uma menor probabilidade de ficarem engripadas (ou pelo menos, eu penso que a gripe (doenças) são bastante influenciadas pelo estado de espírito do indivíduo). Ou então é mesmo devido à crise e às medidas de austeridade.. :S

Hoje a minha mãe mandou-me por e-mail um PowerPoint sobre livros. Daquele género que tem frases de pessoas influentes que falam bem de livros. Não que eu precise de incentivos (eu devoro, não literalmente, livros). Mas uma frase que me chamou à atenção foi a seguinte:  «O livro é uma das possibilidades de felicidade de que dispomos.» Uma frase de Jorge Luís Borges. Interpretação: Temos diversas formas de ser felizes. Uma delas, sem dúvida, quando mergulhamos numa história. Dependendo do autor e do tipo de escrita, existem livros que são capazes de nos atirar, quase literalmente, para um mundo completamente novo e repleto de hipóteses, em que a história não tem de acabar da forma como está escrita. Em que podemos continuar a percorrer esse mundo na nossa mente mesmo quando as linhas acabam e o final já foi declarado. Chama-se a isso: imaginação. Chama-se a isso: mergulhar num mundo paralelo. Vantagens: podemos fugir da nossa realidade (é uma boa forma de esquecer a

Já passaram 2 semanas. Tão compridas em alguns momentos e tão curtas noutros. O que se passa é o seguinte: Entrei em Psicologia.  Estou feliz? Agora, estou. Não deveria ter estado sempre feliz? Claro! Sonho concretizado e tudo isso. Mas... Deveria ter tido medo? Os psicólogos (e não só) dizem que o medo é uma forma de proteção.. :P Problema.. Descobri que sou masoquista segundo as palavras de uma das minhas amigas de casa... Descobri que não gosto de berrar. Descobri que me irrita profundamente ser ignorada durante muito tempo mas que também não gosto que fixem a sua atenção em mim (principalmente quando as pessoas que se fixam em mim não têm de todo propósitos felizes). Descobri que gosto de cantar no coro da igreja e não gosto quando fazem com que isso seja uma coisa má. Descobri que não gosto que me façam de parva.. :S Parte boa destas semanas.. Descobri que dizer "Olá! Como te chamas?" é mais fácil do que parecia ao inicio (isto é uma f

Chegou o fim de um dia. E o que se faz? Opção 1: Ler textos numa língua que não é a minha para diversas aulas que não são caracterizadas pelo interesse que levantam. Opção 2: Criar um blogue. A minha escolha?... Oláá!