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A mostrar mensagens de janeiro, 2019

O Fim do Mundo

Uma amiga desafiou-me a pensar o que seria para mim o fim do mundo e imediatamente comecei a tentar definir: estaríamos a falar de um momento? de um lugar? de um acontecimento ou situação? O que é que era suposto representar o fim do mundo? Curiosamente, nenhum dos conceitos que me passavam pela cabeça estava imediata ou literalmente relacionados com finais ou términos. Entre as minhas ideias estiveram presentes a imagem de uma escada em caracól infinita, uma aldeia abandonada, uma rua deserta, um cemitério, a cegueira de alguém, o som de uma forte queda de água, um sentimento de vazio, de perda. Conceitos tão negativos e escuros. Então decidi aprofundar este conceito. O que é o fim do mundo para mim pessoalmente? Não penso imediatamente em destruição, mas antes em vazio ou ausência: ausência de cor, de vida, de sentimento, de Amor. O fim do mundo para mim é quando as pessoas passam sem se verem ou tocarem. O fim do mundo para mim é quando alguém vira o rosto à misericórdia. O

2019

O ano que terminou deixou-me com a cabeça à roda. Foram muitas mudanças bruscas e inesperadas. Algumas dolorosas, outras eu festejei, mas no fim o ano terminou e eu fiquei com mais um capítulo escrito, mais fotografias tiradas, mais uns músculos desenvolvidos. No final do ano percebi que todos os momentos de alegria não tinham sido vividos sózinha, e que todas as lágrimas não era vazias. Descobri muitos detalhes novos no meu reflexo e muitas vezes me perdi sem vontade nenhuma para me encontrar. Acho que ainda sou uma miúda perdida, no meio da vida adulta, sem um lugar no mundo. E muitas vezes esqueci-me que não há problema em me perder, em não saber o meu lugar, que não tenho de ter a vida resolvida neste momento. Então escrevi as minhas resoluções/lembretes para este novo ano: 1) É um caminho. Não vai ficar tudo bem amanhã. 2) Não desistas. Não vires a cara. Não te sentes no sofá com os teus medos e os "e se?" 3) Exercício! Exercício! Exercício! 4) Caminha com convi