Relação entre a "confusão", a greve e as salsichas em lata

Hoje, dia 5 de Outubro, é feriado. Ou seja, não há aulas. Ou seja, tinha em mente ir para casa, passar o fim-de-semana, na tarde de quinta-feira.

Autocarros de Lisboa para Fátima. Existem, basicamente, de meia em meia-hora.

No dia 4 de Outubro o último era ás 20h. Não o consegui apanhar.

Voltando atrás no tempo...

Saí de casa às 18h45/18h50 (sem grandes certezas).

Para chegar à estação de Sete-Rios tinha de mudar duas vezes de linha.

Na maravilhosa estação de São Sebastião estive à espera do metro por 10 minutos.. E quando este chegou a quantidade de pessoas que estavam à espera desse mesmo metro era mais do que as que já se encontravam nessas carruagens (e garanto que não eram poucas).

Resultado: Fiquei a saber exatamente como é que as salsichas se sentiam nas latas (Talvez as greves não passem de protesto contra as salsichas/sardinhas em lata. E creio que desta vez fiquei sensibilizada para esse enorme, gigante, problema!). E em vez daquele líquido gorduroso que as rodeia, estávamos rodeados de um manto de calor.

Daquela parte da viagem só tenho de pedir desculpa às pessoas que possa ter pisado ou mesmo magoado devido à mala.

Depois da viagem de metro, já na estação rodoviária (19h45), as filas iam desde as bilheteiras até ao final da sala.

Resultado: Bilhetes para Fátima: zero. Bilhetes de comboio para a estação de Fátima (que nem sequer fica em Fátima): zero.

Conclusão: Comprámos um bilhete para Leiria (que passou pelas Caldas da Rainha e pela Marinha Grande). Cheguei a casa depois da meia-noite.

O trânsito estava um caos. O metro ainda pior. Na rodoviária não nos podíamos mexer.

Em conclusão: Não foi a greve que provocou isto pois a greve não existe se os grevistas não a decidissem fazer.

Como segunda conclusão: Para próxima vez metam autocarros até mais tarde.

E da próxima vez que isto acontecer... Alguém vai ficar muito pouco contente..

E eu sou capaz de ter transtornos quando estou mal-disposta.

PS. Isto não é uma ameaça. ;)